UM POEMA EM CONSTRUÇÃO

N A T H A N

Numa festa certo dia

Em casa de amiga gente,

Após intensa euforia,

Grata surpresa viria e

Deixar-nos-ia assim contentes.

Tu não fostes programado,

Não és fruto do calculismo,

És o ser de um ato sagrado,

Que num enlace encantado

Driblou a visão do realismo.

A dúvida se esvaeceu

A menos de um mês após

E tudo passou a ser teu.

Passaste a ser o apogeu,

A razão maior para nós,

Lógico, abaixo de Deus.

Fome e indisposição,

Sensibilidade e azia,

Foi a real situação

Que com ânsia e comoção

A tua mãe te anuncias.

Tua chegada é eminente

Mamãe e papai, ansiosos,

Os amigos, muita gente

Te aguardam regozijantes,

Com amor e mui curiosos.