segunda-feira, 2 de março de 2020

SEDE DO ETERNO





S E D E    D O    E T E R N O



Essa sede insaciável,
essa insatisfação repentina,
o vazio profundo,
a rotina incessante
que consomem sem razões aparentes,
têm explicação?
Seria o elo perdido
invisível, mas latente
entre criador e criatura?
Na minha insignificância,
diante dessa dimensão,
sinto-me perdido,
confuso e sem rumo,
um órfão do destino.







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